É tudo tão som que tudo tão só se ouvi em ruídos...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ele...

Ele podia ser feliz, mas um querer estranho o invadia, “ar” meio tarde, a meia noite, há meio dia?... O descontentamento era na verdade a única coisa que ele se contentava
(que cabia nele) e que com toda certeza o entendia e não o entediava...
Certa vez ele pensou:

-A frase, na boca, na língua, no beijo, em meia ao caos e o desejo. A frase nos dedos, nos olhos, na roupa, na cor escura e oca, que ainda assim contempla aquela mulher velha que dobra a esquina de encontro com o nada. E ainda assim (ela) meia que calada e muito mais velha, esboça um emaranhado de frases em seus variados sentidos...
É coisa simples que poucos percebem, na ignorância que a pura simplicidade venha a apurar, nas rugas que marcam o seu fitar pela vida, na postura curva de suas poucas e pequenas curvas, na redundância desse ato singelo do escrever. ..

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